quarta-feira, 7 de maio de 2014

TUBERCULOSE - SINTOMAS, CAUSAS e TRATAMENTOS


O que é Tuberculose?

A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Causas

A tuberculose no geral é causada por uma infecção por Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose. 
São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti.

Transmissão da tuberculose

A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. 
A pessoa com tuberculose expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. 
Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da tuberculose.


Sintomas de Tuberculose


Alguns pacientes não exibem nenhum indício da tuberculose, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses). 

Contudo, na maioria dos infectados com tuberculose, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são:
  • tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformandose, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue
  • cansaço excessivo
  • febre baixa geralmente à tarde
  • sudorese noturna
  • falta de apetite
  • palidez
  • emagrecimento acentuado
  • rouquidão
  • fraqueza
  • prostração.
Os casos graves de tuberculose apresentam:
  • dificuldade na respiração
  • eliminação de grande quantidade de sangue
  • colapso do pulmão
  • acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.

Tratamento de Tuberculose

O tratamento da tuberculose à base de antibióticos é 100% eficaz, no entanto, não pode haver abandono. 
A cura da tuberculose leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e acaba desistindo antes do tempo. 
Para evitar o abandono do tratamento da tuberculose é importante que o paciente seja acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados.

Prevenção

Para prevenir a tuberculose é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. 
A prevenção da tuberculose inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas.

TENDINITE - SINTOMAS, CAUSAS e TRATAMENTOS


O que é Tendinite?

Sinônimos: Inflamação do tendão
A tendinite é a inflamação, lesão e inchaço de um tendão, que é uma estrutura fibrosa que une o músculo ao osso. Em muitos casos, a tendinite (degeneração do tendão) também está presente.

Causas

A tendinite pode acontecer como um resultado de lesão, excesso de uso ou envelhecimento, uma vez que o tendão vai perdendo a elasticidade. 
Também pode ser vista em pessoas com doenças sistêmicas, como artrite reumatoide ou diabetes.
A tendinite pode surgir em qualquer tendão, mas alguns locais mais frequentemente afetados incluem:
  • Cotovelo
  • Calcanhar(tendinite de Aquiles)
  • Ombro
  • Pulso

Exames

O médico realizará um exame físico e buscará sinais de dor e sensibilidade quando o músculo ligado ao tendão é usado contra resistência. 
Existem testes específicos para cada tipo de tendão.
O tendão pode ficar inflamado e a pele que o reveste pode ficar aquecida e avermelhada.

Sintomas de Tendinite

Os sintomas mais comuns da tendinite são: -Dor e sensibilidade no tendão, geralmente perto de uma articulação;Dor à noite;Dor que piora com movimentos ou atividade;


Buscando ajuda médica

Agende uma consulta com seu médico caso surjam sintomas de tendinite.

Tratamento de Tendinite

O objetivo do tratamento para tendinite é aliviar a dor e reduzir a inflamação.
Repouso ou imobilização dos tendões afetados é útil para a recuperação. Pode-se conseguir isso utilizando uma tala ou um suporte removível. 
A aplicação de calor ou frio na área afetada pode ajudar.
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como aspirina e ibuprofeno, também podem reduzir a dor e a inflamação. Injeções de esteroides na bainha do tendão podem ser muito úteis no controle da dor, permitindo a prática da fisioterapia.

Fisioterapia que alongue e fortaleça o músculo e o tendão é essencial. Isso pode restaurar a habilidade do tendão de funcionar corretamente, agilizar a cura e prevenir lesões futuras.

Raramente é necessária uma cirurgia para remover fisicamente o tecido inflamatório ao redor do tendão.

Complicações possíveis

  • Inflamação de longa duração aumenta o risco de futuras lesões, como um rompimento
  • Os sintomas da tendinite retornam

Prevenção

  • Evite movimentos repetitivos e excesso de uso de braços e pernas.
  • Mantenha todos os músculos fortes e flexíveis
  • Aqueça-se fazendo movimentos em um ritmo lento antes de iniciar uma atividade vigorosa

SINUSITE - SINTOMAS, CAUSAS e TRATAMENTOS


O que é Sinusite?

Sinusite é uma inflamação da mucosa dos seios da face, região do crânio formada por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. 
A doença pode ser secundária a uma infecção, quadro alérgico ou qualquer fator que atrapalhe a correta drenagem de secreção dos seios da face. 
O nome mais utilizado para esse problema é rinossinusite, pois o processo inflamatório atinge tanto a mucosa dos seios da face como a mucosa nasal.

Causas

A sinusite tanto pode ser causada por agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus, quanto por fatores alérgicos.
Poeira, choque térmico e cheiros ativos são listados como desencadeadores da rinopatia alérgica. 
Exposição a determinados agentes químicos e alterações na anatomia nasal ou dos seios da face fazem parte do outro grupo de responsáveis pela sinusite. 
Há ainda, casos mais raros que levam à sinusite, como a presença de um tumor.A sinusite pode ser:
  • Aguda, quando os sintomas estão presentes por um período inferior a 12 semanas
  • Crônica, quando o inchaço e a inflamação dos seios nasais estão presentes por mais de 12 semanas.

Fatores de risco

As causas mais comuns de sinusite crônica incluem:
  • Pólipos nasais: crescimentos de tecido na área que podem bloquear as passagens nasais ou seios
  • Reações alérgicas: a sinusite pode ser causada pela exposição do paciente à substância transportada pelo ar, como ácaros e poeira, poluição, pólen, mofo, pelos de animais, fumaça de cigarro e partículas de insetos. Substâncias químicas como tinta, desinfetantes e produtos de limpeza também podem desencadear o quadro
  • Alergias: outras doenças alérgicas, como rinite e asma, podem favorecer um quadro de sinusite. A inflamação que ocorre com as alergias podem bloquear seus seios nasais
  • Desvio de septo nasal: quando a parede entre as narinas não está alinhada, pode haver restrição ou bloqueio das passagens no seio nasal
  • Trauma na face: um osso facial fraturado ou quebrado pode causar obstrução das vias nasais
  • Doenças que afetam a imunidade: complicações de fibrose cística, refluxo gastroesofágico,AIDS e outras doenças relacionadas com o sistema imunológico podem resultar na obstrução nasal
  • Infecções respiratórias: gripe, resfriado e outras doenças do trato respiratório podem inflamar e engrossar as membranas sinusais, bloqueando a drenagem de muco e criando condições favoráveis para o crescimento de bactérias. Essas infecções podem ser virais, bacterianas ou por fungos
  • Células do sistema imunológico: em certas condições de saúde, as células do sistema imunológico chamadas eosinófilos pode causar inflamação dos seios
  • Doenças que impedem que os cílios dos seios nasais se movam adequadamente, como a síndrome de Kartagener ou a síndrome dos cílios imóveis
  • Alterações de altitude (voar ou mergulhar)
  • Tabagismo
  • Infecções odontológicas que causem obstrução dos seios nasais.

Sintomas de Sinusite

A sinusite crônica e sinusite aguda têm sinais e sintomas semelhantes, mas a sinusite aguda é uma infecção temporária dos seios muitas vezes associada a um resfriado. 
Já a rinossinusite crônica corresponde a um processo inflamatório com duração prolongada (maior que 12 semanas) podendo ainda ser classificada em rinossinusite crônica com polipose e rinossinusite crônica sem polipose. 
Para o diagnóstico de rinossinusite crônica devemos ter dois ou mais dos seguintes sinais:
Obstrução nasal ou secreção nasal associados a pelo menos um dos sintomas:
  • Pressão ou dor facial
  • Redução ou perda do olfato
  • Associado a alterações tomográficas ou evidenciadas por exame de videonasofibroscopia
  • Com duração maior que 12 semanas.
Outros sinais e sintomas podem incluir:
  • Dor de ouvido
  • Dores no maxilar superior e dentes
  • Tosse, que pode ser pior durante a noite
  • Garganta inflamada
  • Mau hálito (halitose)
  • Fadiga ou irritabilidade
  • Náusea.
Os sinais e sintomas de sinusite crônica são semelhantes à sinusite aguda, exceto que eles duram mais tempo e muitas vezes causam mais fadiga. Febre não é um sinal comum de sinusite.

Diagnóstico de Sinusite

Você pode ter vários episódios de sinusite aguda com duração menor que 12 semanas antes de desenvolver sinusite crônica. Você pode ser encaminhado para otorrinolaringologista para avaliação e tratamento.
Agende uma consulta com seu médico se:
  • Você tem quadros de sinusite aguda constantes que não respondem ao tratamento
  • Você tem sintomas de sinusite que duram mais de sete dias
  • Seus sintomas não melhorarem depois de consultar o seu médico.
O médico irá examinar seus seios nasais, olhos, ouvidos, nariz e garganta. Esteja preparado para responder perguntas detalhadas sobre seus sintomas. 
O médico pode querer saber:
  • Quais os sintomas você tem
  • Quando os sintomas começaram
  • O que parece melhorar ou piorar os sintomas
  • Se você tem ou teve uma infecção respiratória recentemente
  • Se você tem alergias
  • Se você fuma, está exposto ao fumo passivo ou a outros agentes alérgenos
  • Quais os medicamentos que toma, incluindo fitoterápicos e suplementos
  • Quaisquer outros problemas de saúde que você tem.
Alguns exames podem ajudar no diagnóstico de sinusite:

Endoscopia nasal

Um tubo fino e flexível (endoscópio) com uma luz de fibra óptica na ponta é introduzido pelo nariz, possibilitando ao médico inspecionar visualmente o interior de seus seios nasais. Isso também é conhecido como rinoscopia.

Exames de imagem

Tomografias computadorizadas (TC) e podem mostrar detalhes de seus seios e área nasal. Eles podem identificar uma inflamação profunda ou obstrução física que é difícil de detectar usando um endoscópio. 
Além disso, esses exames avaliam a anatomia dos seios nasais, podendo indicar a necessidade de cirurgia. RX de seios da face não permitem uma avaliação adequada dos quadros de rinossinusite.

Culturas nasais

São geralmente desnecessários para o diagnóstico de sinusite crônica. No entanto, nos casos em que a condição não responde ao tratamento, analisar os tecidos nasais pode ajudar a identificar a causa, como bactérias ou fungos. 
Examinar os cílios nasais e se eles funcionam corretamente também é uma opção.

Testes de alergia

Se o médico suspeitar que a doença seja causada por alergias, um teste de alergia de pele pode ser recomendado. 
São exames que ajudam a identificar o alérgeno responsável por sua sinusite.

Outros exames

O médico também pode pedir exames de sangue, para detectar doenças que afetam a imunidade, e exames de cloro no suor, para detectar fibrose cística.

Tratamento de Sinusite

Alguns tratamentos são recomendados para ajudar a aliviar os sintomas da sinusite. Estes incluem:

Solução salina

A mistura de água e sal ajuda a dissolver as secreções nasais. Você pode inalar a solução salina ou pingá-la em seu nariz. O ideal é misturar uma colher de chá de sal para cada litro de água.

Corticoides nasais

Sprays nasais ajudam a prevenir e tratar a inflamação. Exemplos incluem fluticasona, budesonida, triamcinolona, mometasona e beclometasona. 
Você pode precisar usar esses medicamentos durante vários dias ou semanas antes que eles atinjam o seu máximo benefício. 
Ao contrário de corticosteroides orais, esses medicamentos têm um risco relativamente baixo de efeitos colaterais e são geralmente seguros para uso contínuo, uma vez que agem diretamente nos sinos nasais, em vez de passarem primeiro pela corrente sanguínea.

Corticosteroides orais ou injetáveis

Estes medicamentos são utilizados para aliviar a inflamação de sinusite grave, especialmente se você também tem pólipos nasais. 
Exemplos incluem a prednisona e a metilprednisolona. Corticosteroides orais podem causar sérios efeitos colaterais quando usados durantes longos períodos, por isso eles são indicados apenas para tratar sintomas graves.

Descongestionantes

Estes medicamentos estão disponíveis nas farmácias em forma de comprimidos, líquidos ou sprays nasais. 
Esses medicamentos são geralmente ministrados por alguns dias no máximo, caso contrário podem causar efeito rebote, levando ao aparecimento de um congestionamento mais grave.

Antibióticos

Os antibióticos são necessários para sinusite se você tiver uma infecção bacteriana. 
No entanto, a sinusite crônica é muitas vezes causada por algo diferente de bactérias, por isso, os antibióticos nem sempre ajudam. Na dúvida, converse com o médico.

Cirurgia

Nos casos em que a sinusite resiste ao tratamento, a cirurgia endoscópica pode ser uma opção. 
Para esse procedimento, o médico utiliza um endoscópio (tubo fino e flexível com uma luz ligada na ponta) para explorar suas passagens nasais. 
Então, dependendo da fonte de obstrução, o médico pode utilizar vários instrumentos para remover o tecido ou raspar um pólipo que está causando a obstrução nasal. Ampliar a abertura do seio estreito também pode ser uma opção.

Prevenção

A melhor forma de prevenir a sinusite aguda é manter a mucosa nasal hidratada, tratar a rinite alérgica, procurar um médico para acompanhar gripes e resfriados:

Tenha uma alimentação saudável

Manter uma dieta que inclui todos os grupos alimentares é fundamental para fortalecer a imunidade. 
Proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais não podem faltar na dieta diária de ninguém.
De acordo com pesquisas, os micronutrientes essenciais para o fortalecimento da imunidade são as vitaminas A, B6, B12, C, D, E, ácido fólico, zinco, ferro, selênio e cobre. 
Eles restauram a proteção contra infecções, fortalecem as células do sistema imunológico e aumentam a produção de anticorpos.

Uma alimentação fracionada, com cinco a seis refeições ao dia e a presença de todos os grupos alimentares, não só protege o sistema imunológico contra gripes e outras infecções, como também auxilia na manutenção do peso ideal e na qualidade de vida em geral.

Evite o Jejum


Passar muitas horas sem se alimentar é prejudicial ao organismo em qualquer situação, e não somente durante um episódio de gripe. 
Isso porque o organismo passa a trabalhar em estado de alerta, priorizando a manutenção das funções vitais; e, com isso, o combate a infecção torna-se secundário e ineficiente.

Beba água

Uma boa hidratação pode prevenir a ocorrência de infecções. Deve-se ingerir cerca de dois litros de água por dia para permitir uma boa hidratação das mucosas. 
O uso de soro fisiológico insuflado ou inalado também melhora a drenagem da secreção, dos micro-organismos e das impurezas do nariz ao estômago.

Lave as mãos

Nossas mãos estão sempre propensas a entrar em contato com o vírus da gripe e outros diversos agentes alergênicos. 
Por isso devemos sempre lavá-las antes de manusear alimentos, levá-las a boca ou aos olhos e sempre que chegar em casa ou no trabalho, depois de dirigir ou usar transporte público.
Outras dicas para controlar episódios de sinusite aguda e crônica incluem:

Fazer um teste para alergias

Os testes para alergias respiratórias são feitos para detectar qual é o agente causador da sinusite. 
Entram nessa lista ácaros, fungos, mofo, pelos de animais, entre outros. Com o teste, é possível evitar a exposição ao agente, prevenindo crises. 
Além disso, é comum que a asma esteja associada a outras doenças alérgicas, como a rinite alérgica e o eczema. Controlando os causadores dessas alergias é possível evitar crises asmáticas.

Aposte na higiene


Mofo, pelos de animais, insetos, ácaros e poeira domiciliar devem ser cuidadosamente eliminados. É importantíssimo que a roupa de cama seja lavada semanalmente e secada ao sol. 
Também é recomendado o uso de fronhas e capas de colchão antiácaros, que diminuem a possibilidade de crises. 
O carpete deve ser substituído por outros tipos de piso, tapetes devem ser retirados do quarto e umidificadores devem ser banidos, já que a umidade favorece o aparecimento de alguns alérgenos.

Evite cheiros fortes

Velas, sprays aromatizadores e essências. Esses produtos podem até deixar sua casa perfumada, mas são um perigo para quem tem sinusite. 
Cheiros fortes e fumaça irritam as vias aéreas e podem desencadear crises de asma. Se você é ou tem algum familiar asmático, elimine todos esses produtos ou, pelo menos, opte por versões que não possuem aroma.

Invista na vacina da gripe

Os vírus causadores de infecções respiratórias - entre os quais está o vírus da gripe - também inflamam as vias aéreas e podem causar crises de sinusite. 
Por isso, tomar a vacina da gripe pode ajudar a controlar a doença. Além disso, lembre-se sempre de lavar as mãos ou higienizá-las com álcool em gel, o que ajuda a prevenir-se contra o vírus.

Cuide do pet

Se o contato com animais não te faz bem, seria aconselhável, no mínimo, não tê-los na sua própria casa. Mas, se isso está fora de cogitação, pelo menos não deixe que ele entre ou durma no seu quarto. 
Outra medida importante é dar banho no animal pelo menos uma vez a cada duas semanas. O local em que o pet permanece a maior parte do tempo deve ser limpo toda semana.

Agasalhe-se

É normal que, ao passar de um ambiente fechado para um externo, com ar frio, o alérgico logo apresente reações do sistema respiratório, como espirros e inchaço nasal. 
Por isso, o ideal é sempre sair de casa bem agasalhado e com um cachecol ou lenço cobrindo o nariz para que o ar gelado não entre em contato direto com ele.

Apague o cigarro


Cigarro é prejudicial para todas as pessoas, mas para o alérgico ele pode ser ainda mais destrutivo. O fumo favorece a evolução de alergias respiratórias e asma. 
A peculiaridade do inverno em relação ao seu uso é o fato de a estação tornar ainda mais evidente essa piora, uma vez que a estação costuma ser caracterizada pelo ar seco e pela poluição concentrada. 
Alérgicos fumantes têm grandes chances de se tornarem futuros portadores da asma, e a permanência do hábito fará com que as crises fiquem cada vez mais fortes e mais difíceis de serem tratadas.

Pratique exercícios físicos

Exagerar no exercício pode afetar os órgãos envolvidos na respiração e desencadear crises de sinusite. Entretanto, a prática de atividade física é muito importante para controlar doenças respiratórias. 
Qualquer atividade aeróbia promove a melhora do sistema cardiorrespiratório, diminuindo o número de crises. 
Os exercícios devem ser iniciados de forma lenta e constante, aumentando aos poucos a intensidade da atividade para evitar alguma possível crise ou falta de ar.

SÍNDROME DO PÂNICO - SINTOMAS, CAUSAS e TRATAMENTOS


O que é Síndrome do pânico?

A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem ataques repetidos de medo intenso de que algo ruim aconteça de forma inesperada.
Causas

A causa é desconhecida A genética pode ser um fator determinante. Pesquisas indicam que, se um gêmeo idêntico tem síndrome do pânico, o outro gêmeo também desenvolverá o problema em 40% das vezes. 
No entanto, a síndrome do pânico em geral ocorre sem que haja nenhum histórico familiar.
A síndrome do pânico é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. 
Os sintomas normalmente começam antes dos 25 anos, mas podem ocorrer depois dos 30. Embora a síndrome do pânico ocorra em crianças, ela normalmente não é diagnosticada até que as crianças sejam mais velhas.

Exames

Muitas pessoas com síndrome do pânico buscam tratamento primeiro no pronto-socorro, pois os ataques de pânico parecem ataques cardíacos.
O médico realizará um exame físico, incluindo uma avaliação psiquiátrica.
Serão realizados exames de sangue. Outras doenças devem ser descartadas antes de diagnosticar a síndrome do pânico. 
Devem ser considerados distúrbios relacionados a abuso de drogas, pois os sintomas podem ser iguais aos de ataques de pânico.

Sintomas de Síndrome do pânico

O ataque de pânico começa de repente e, na maioria das vezes, atinge seu ápice dentro de 10 a 20 minutos. Alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. 
Um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.
Os ataques de pânico podem incluir ansiedade por estar em uma situação da qual seria difícil escapar (como estar no meio de uma multidão ou viajando em um carro ou ônibus).
Uma pessoa com síndrome do pânico muitas vezes vive com medo de ter outro ataque e também pode ter medo de estar sozinho ou longe da ajuda médica.
As pessoas com síndrome do pânico têm pelo menos quatro dos seguintes sintomas durante um ataque:
  • Dor no peito ou desconforto
  • Tontura ou desmaio
  • Medo de morrer
  • Medo de perder o controle ou de uma tragédia iminente
  • Sensação de engasgar
  • Sentimentos de indiferença
  • Sensação de estar fora da realidade
  • Náuseas ou mal-estar estomacal
  • Dormência ou formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado ou taquicardia
  • Sensação de falta de ar ou sufocamento
  • Suor, calafrios ou ondas de calor
  • Tremores
Os ataques de pânico podem alterar o comportamento em casa, na escola ou no trabalho. 
As pessoas com a síndrome do pânico muitas vezes se preocupam com os efeitos de seus ataques de pânico.
As pessoas com essa síndrome podem ter sintomas de:
  • Alcoolismo
  • Depressão
  • Abuso de drogas
Os ataques de pânico não podem ser previstos. Pelo menos nos estágios iniciais do transtorno, não há nada específico que desencadeie o ataque. 
Lembrar de um ataque anterior pode desencadear ataques de pânico.

Buscando ajuda médica

Marque uma consulta com o médico se os ataques de pânico estiverem interferindo em seu trabalho, relações ou autoestima.

Tratamento de Síndrome do pânico

O objetivo do tratamento é ajudar você a agir normalmente na vida cotidiana. 
Uma combinação entre medicamentos e terapia cognitivo-comportamental (TCC) funciona melhor.
Os medicamentos antidepressivos chamados inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) são normalmente receitados para a síndrome do pânico. 
Eles incluem:
  • Fluoxetina (Prozac)
  • Sertralina (Zoloft)
  • Paroxetina (Paxil)
  • Outros ISRSs
Outros medicamentos que podem ser usados incluem:
  • Outros tipos de antidepressivos, como inibidores de recaptação da serotonina e norepinefrina (IRSNs)
  • Medicamentos anticonvulsivos, em casos graves
  • Benzodiazepinas, inclusive diazepam (Valium), alpralozam (Xanax), clonazepam (Klonopin) e lorazepam (Ativan), podem ser usados por um curto período.
  • Os inibidores da monoamina oxidase (IMAO) só são usados quando as outras drogas não funcionam, porém eles podem ter efeitos colaterais graves.
Os sintomas devem desaparecer lentamente em algumas semanas. Se não melhorarem, converse com seu médico. 
Não suspenda a medicação sem antes consultar seu médico.
A terapia cognitivo-comportamental ajuda a entender seus comportamentos e o que fazer para mudá-los. Você deverá fazer de 10 a 20 visitas ao terapeuta durante várias semanas. 
Durante a terapia, você aprenderá a:
  • Entender e controlar as visões distorcidas dos estressores da vida, como o comportamento de outras pessoas ou eventos importantes.
  • Reconhecer e substituir os pensamentos que causam pânico, diminuindo o sentimento de impotência.
  • Gerenciar o estresse e relaxar quando os sintomas ocorrerem.
  • Imaginar as situações que causam a ansiedade, começando pela menos assustadora. Envolver-se lentamente com as situações da vida real pode ajudá-lo a superar os medos.
As seguintes ações também podem ajudar a reduzir o número e a gravidade dos ataques de pânico:
  • Fazer exercícios regulares
  • Dormir o suficiente
  • Fazer refeições regulares
  • Reduzir ou evitar a cafeína, alguns remédios para gripe e estimulantes.

Expectativas

Os ataques de pânico podem durar muito e ser de difícil tratamento. Algumas pessoas com essa síndrome podem não se curar com o tratamento. 
Entretanto, a maioria das pessoas melhora com uma combinação de medicamentos e terapia comportamental.

Complicações possíveis

Pode ocorrer abuso de substâncias quando as pessoas com síndrome do pânico tentam lidar com seu medo usando álcool ou drogas ilegais.
As pessoas com síndrome do pânico têm mais probabilidade de ficar desempregadas, ser menos produtivas no trabalho e de ter relações pessoais difíceis, inclusive problemas matrimoniais.
A agorafobia surge quando o medo de futuros ataques de pânico leva alguém a evitar situações ou lugares que acredita que causem os ataques. 
Isso pode levar a pessoa a restringir muito os lugares aonde vai ou suas relações pessoais. Consulte: Síndrome do pânico com agorafobia
A dependência de medicamentos contra ansiedade é uma possível complicação do tratamento. A dependência envolve a necessidade de um medicamento para poder agir normalmente e para evitar sintomas de abstinência. Não é o mesmo que vício.

Prevenção

Se você tem ataques de pânico, evite:
  • Álcool
  • Estimulantes, como cafeína e cocaína
Essas substâncias podem desencadear ou piorar os sintomas.

SEPTICEMIA - SINTOMAS, CAUSAS e TRATAMENTOS


O que é Septicemia?

Sinônimos: Sepse, Infecção generalizada
A sepse é uma doença grave na qual a corrente sanguínea está carregada de bactérias.

Causas

A sepse é causada por uma infecção bacteriana que pode ter início em qualquer parte do corpo. Os lugares comuns onde uma infecção pode começar incluem:
  • O intestino (geralmente visto com peritonite)
  • Os rins (infecção do trato urinário superior ou pielonefrite)
  • O revestimento do cérebro (meningite)
  • O fígado ou a vesícula biliar
  • Os pulmões (pneumonia bacteriana)
  • A pele (celulite)
Em crianças, a sepse pode acompanhar uma infecção dos ossos (osteomielite). 
Em pacientes hospitalizados, os lugares comuns de infecção incluem vias endovenosas, feridas cirúrgicas, drenos cirúrgicos e lesões cutâneas chamadas escaras (úlceras de pressão).


Exames

A infecção é geralmente confirmada por um exame de sangue. Entretanto, o exame de sangue pode não revelar a infecção em pessoas que estiveram recebendo antibióticos.
Outros exames que podem ser feitos incluem:
  • Gasometria arterial
  • Exames de função renal
  • Contagem de plaquetas
  • Contagem de leucócitos
  • Diferencial sanguíneo
  • Produtos de degradação da fibrina
  • Esfregaço periférico

Sintomas de Sepse

Na sepse, a pressão arterial cai, provocando choque. Os principais órgãos, incluindo rins, fígado, pulmões e o sistema nervoso central, deixam de funcionar corretamente.
Uma alteração no estado mental e a hiperventilação podem ser os primeiros sinais de sepse.
Em geral, os sintomas de sepse podem incluir:
  • Calafrios
  • Confusão ou delírio
  • Diminuição na excreção de urina
  • Febre ou temperatura corporal baixa (hipotermia)
  • Hiperventilação
  • Vertigem devido à hipotensão
  • Taquicardia
  • Tremores
  • Erupção cutânea
  • Pele quente


Tratamento de Sepse

Se você tiver sepse, será internado em um hospital, geralmente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). São administrados antibióticos pela veia (via intravenosa).
Podem ser necessários oxigênio, líquidos por via intravenosa e medicamentos que aumentem a pressão arterial.
 A diálise pode ser necessária se houver insuficiência renal. Um respirador (ventilação mecânica) é necessário quando há insuficiência respiratória.
Para alguns pacientes, o tratamento com medicamentos anti-inflamatórios poderosos, chamados corticoides, ou com proteína C ativada humana recombinante pode ser útil.

Expectativas

A sepse normalmente envolve risco de morte, sobretudo em pessoas com o sistema imunológico debilitado ou com uma doença crônica.

Complicações possíveis

  • Morte
  • Coagulação intravascular disseminada
  • Problemas na irrigação dos órgãos vitais (cérebro, coração, rins)
  • Choque séptico

Prevenção

O risco de sepse pode ser reduzido, principalmente em crianças, respeitando-se o calendário de vacinação. Uma higiene adequada das mãos e cuidados com o equipamento médico podem ajudar a prevenir infecções hospitalares que levam à sepse.

SÍFILIS - SINTOMAS, CAUSAS e TRATAMENTOS


O que é Sífilis?

Sinônimos: Cancro duro
A sífilis é a infecção transmitida pela bactéria Treponema pallidum.

Causas

A sífilis é uma doença infecciosa sexualmente transmissível. A bactéria que a causa se espalha pela pele rachada ou por membranas mucosas.
Gestantes podem transmitir a infecção o para o(s) feto(s). Essa doença é denominada sífilis congênita.
A sífilis é disseminada em todo Estados Unidos. Atinge principalmente adultos sexualmente ativos com 20 a 29 anos de idade.
A sífilis possui diversos estágios
  • A sífilis primária é o primeiro estágio. Cerca de 2 a 3 semanas após ser infectado, formamse feridas indolores (cancros) no local da infecção. Não é possível observar as feridas ou qualquer sintoma, principalmente se as feridas estiverem situadas no reto ou no cólo do útero. As feridas desaparecem em cerca de 4 a 6 semanas depois, mesmo sem tratamento. A bactéria tornase dormente (inativa) no organismo nesse estágio. Para obter informações mais específicas sobre esse tipo de sífilis, consulte sífilis primária.
  • A sífilis secundária acontece cerca de 2 a 8 semanas após as primeiras feridas se formarem. Aproximadamente 33% daqueles que não trataram a sífilis primária desenvolvem o segundo estágio. Esses sintomas geralmente somem sem tratamento e, mais uma vez, a bactéria fica inativa no organismo. Para obter informações mais específicas sobre esse tipo de sífilis, consulte sífilis secundária.
  • A sífilis terciária é o estágio final da sífilis. A infecção se espalha para o cérebro, o sistema nervoso, o coração, a pele e os ossos. A bactéria dormente pode ser detectada tanto por meio da observação do dano causado em uma parte do corpo, quanto por meio de exame de sangue para sífilis. Para obter informações mais específicas sobre esse tipo da doença, consulte sífilis terciária.,


Exames

Exames de sangue podem detectar substâncias produzidas pela bactéria responsável pela sífilis. 
O teste mais antigo é o teste de VDRL. Outros exames de sangue podem incluir RPR e FTA-ABS.

Sintomas de Sífilis

Os sintomas da sífilis dependem do estágio da doença. Muitas pessoas não apresentam sintomas.
Geralmente, feridas indolores e nódulos linfáticos inchados são possíveis sintomas para a sífilis primária. 
Pessoas com sífilis secundária também podem apresentar febre, fadiga, exantema, dores e perda de apetite, entre outros sintomas. A sífilis terciária causa problemas no coração, no cérebro e no sistema nervoso.
Para obter mais informações, consulte o artigo no estágio específico da sífilis.

Buscando ajuda médica

Informe seu médico caso apresente sintomas ou sinais da sífilis. Diversas doenças podem ter sintomas similares, então precisará realizar um exame médico completo.
Também procure seu médico caso tenha tido contato sexual com algum portador de sífilis.

Tratamento de Sífilis

Antibióticos consistem em um tratamento eficaz para combater a sífilis. A opção de antibiótico recai sobre a penicilina. 
A dosagem e a aplicação (em um músculo ou em uma veia) dependem do estágio da sífilis. Também pode-se utilizar doxiciclina como um tratamento alternativo em indivíduos que são alérgicos à penicilina.
Várias horas após o tratamento dos estágios iniciais da sífilis, é possível haver uma reação denominada reação de Jarisch-Herxheimer. Os sintomas dessa reação consistem em:
  • Calafrios
  • Febre
  • Sensação de estar doente
  • Dores articulares
  • Dores musculares
  • Dor de cabeça
  • Náusea
  • Exantema
Esses sintomas geralmente desaparecem após 24 horas.
É necessário a realização de exames de sangue de acompanhamento após 3, 6, 12 e 24 meses para garantir que não há mais infecção. 
A atividade sexual deve ser evitada até que o segundo exame mostre que a infecção foi curada. 
A sífilis é extremamente contagiosa por meio do contato sexual nos estágios primário e secundário.
A sífilis é uma infecção que deve ser reportada. Isso quer dizer que os médicos devem reportar todos os casos de sífilis para as autoridades públicas, para que parceiros sexuais possivelmente infectados possam ser identificados e tratados.

Expectativas

Com tratamento imediato e acompanhamento cuidadoso, a sífilis pode ser curada.
A sífilis em estágio avançado pode resultar em problemas de saúde a longo prazo, mesmo com terapia.

Prevenção

Se você é sexualmente ativo, pratique sexo seguro e sempre use preservativos.
Todas as gestantes, pessoas com HIV e pessoas com risco elevado para sífilis devem realizar exames para confirmar essa infecção.